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Inflação em 2025: Projeção do IPCA Cai para 5,10%, Mas Ainda Preocupa Especialistas

  • prosperitatecontab
  • 21 de jul.
  • 2 min de leitura
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O mercado financeiro reduziu, pela oitava semana consecutiva, a expectativa para a inflação de 2025. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a projeção do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) caiu de 5,17% para 5,10%.


Apesar da melhora, o número ainda está acima do teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — ou seja, até 4,5%.


O que isso significa na prática?

Para o consumidor, uma inflação menor pode representar uma leve desaceleração no aumento dos preços — mas ainda não o suficiente para sentirmos grande alívio no bolso.


Já para o setor empresarial e contábil, a notícia reforça a importância do planejamento financeiro cuidadoso, especialmente com os juros básicos (Selic) em patamares elevados.


Juros continuam altos

Mesmo com a projeção de queda na inflação, o mercado acredita que a Selic deve terminar 2025 em 15%. Esse patamar elevado encarece o crédito e desestimula investimentos, afetando diretamente o caixa de empresas e o poder de compra da população.


Além disso, a estimativa do mercado é que a Selic só comece a recuar de forma mais consistente a partir de 2026.


Projeções para os próximos anos

Além de 2025, o Boletim Focus também divulgou as expectativas para os anos seguintes:


  • 2026: IPCA de 4,45%

  • 2027: IPCA de 4,00%

  • Crescimento do PIB em 2025: 2,23%

  • Câmbio em 2025: R$ 5,65 por dólar


Esses números indicam que, embora o cenário esteja em leve melhora, ainda há incertezas quanto à estabilidade da economia brasileira.


E o que o empreendedor deve fazer?

Para empreendedores, MEIs e empresas de todos os portes, este é um momento estratégico. Algumas ações recomendadas incluem:


  • Revisar o planejamento orçamentário com base em cenários mais conservadores;

  • Controlar o fluxo de caixa com rigor, considerando o impacto dos juros altos no crédito e nos parcelamentos;

  • Evitar endividamento de longo prazo com taxas flutuantes;

  • Buscar apoio contábil para adequar o regime tributário e minimizar custos operacionais.


Conclusão

A queda na projeção da inflação é positiva, mas o cenário ainda exige cautela. Com juros elevados e crescimento moderado, o equilíbrio entre controle de gastos e investimentos assertivos será essencial para atravessar 2025 com saúde financeira.



 
 
 

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